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A Isa Cteep tem um planejamento de longo prazo para realizar os reforços e melhorias na sua rede de mais de 20 mil quilômetros de linhas e 120 subestações. Somente no biênio 2022/2023, estão previstos aportes de R$ 2,1 bilhões, dos quais R$ 600 milhões este ano e R$ 1,5 bilhão no ano que vem. Para isso, ter uma visão dos equipamentos que precisam ser revistos é importante.

A diretora de Operações da Isa Cteep, Gabriela Desirê, conta que só no ano passado foram mais 1 mil equipamentos abarcados pelo processo contínuo de modernização da rede. E essa ano o número gira na mesma proporção. Com isso, um contato direto e estreito com o Operador Nacional do Sistema Elétrico é vital, principalmente, para a segurança do sistema.

“Esses investimentos são pautados na gestão de ativos. Fazemos um balanço entre custo, risco e desempenho do equipamentos. Fazendo esse mapeamento dos equipamentos, avaliamos a criticidade”, afirmou a executiva à Agência CanalEnergia. Ela disse que para alinhar esse processo se reúne no segundo semestre do ano anterior com o ONS para alinhar as intervenções do ano seguinte, pois podem significar desligamentos temporários de equipamentos.

A Isa Cteep também está de olho na segurança da operação. A entrada em vigor a partir de 1° de julho da resolução normativa 964/2021 da Aneel, sobre requisitos de cibersegurança, já encontra a empresa preparada. Para a diretora, a medida traz mais clareza para o sistema de forma geral, já que a operação é feita por um universo diverso de agentes. “Ela traz critérios para cada agente e repercute inclusive na preparação para os leilões”, afirma Gabriela.

Outro ponto que garante a segurança na operação é a parceria com a diretoria de Projetos, quando da entrada dos novos projetos no sistema. “Somos responsáveis pela recepção e comissionamento dos projetos”. A diretoria também prepara os técnicos com treinamento para recepcionar os novos projetos, como o de Biguaçu, em Santa Catarina, que deve entrar em operação em breve.

Para esse contínuo aprimoramento da operação, a Isa Cteep também busca está sempre inovando. O foco é na eficiência tanto na manutenção como de sustentabilidade. “Estamos sempre em busca de novas tecnologias eficientes”, frisou Gabriela. Ela citou o caso do uso do gás de isolamento SF6, uma das maiores preocupações das metas ambientais das empresas do setor atualmente, por seu potencial muitas vezes superior ao do gás carbônico para o aquecimento global.

Como as soluções sem SF6 ainda tem custo muito mais elevado do que as com o gás, a empresa tem feito um trabalho de monitoramento maior para evitar vazamentos desse gás. Isso deu incentivo para os técnicos da própria empresa desenvolverem, junto a um fornecedor, uma membrana de borracha, que veda áreas mais sensíveis, como juntas metálicas. “Exportamos essa solução para o grupo todo”, conta a executiva, referindo-se a colombiana ISA.

De soluções simples as mais complexas, a prospecção se dá no campo e no dia-a-dia da empresa. Agora a Isa Cteep está buscando uma melhor forma de processar as imagens de inspeções feitas por drones. O objetivo é deixar esse processo mais rápido e eficiente. “Queremos digitalizar todo o processo. O grande desafio é a digitalização em todos os níveis da operação”, destacou a executiva.